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04 junho 2011

Must read - O nome do vento


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Eu baixei pro mpumilhão q eu tenho – não sei mais a versão dessas coisas, geek fajuta que sou - enfim, comecei a ler sem muita pretensão, tinha visto o nome em alguma resenha online, então decidi ler. I fell in love! Foi um dos melhores livros que li em muitooooooo tempo – Yes, eu gosto de ficção boba que me faz passar o tempo – e se engana quem pensa que é um livro juvenil, este livro serve para absolutamente qualquer idade e suas 500 e poucas páginas são diversão garantida para quem, como eu, detesta livros finos.

A história em si começa com um taberneiro – porque barman da terra média não tem bar, tem taberna – contando sua história de vida. É o Kvothe, uma lenda em seu próprio tempo. Ele narra o começo de sua vida em uma trupe, como foi ser mendigo em uma grande cidade, sua ida à universidade (um local aonde se estuda química, matemática, medicina e ciências como a simpatia que seria meramente uma forma de telecinese, entre outras matérias interessantes), suas habilidades extraordinárias – inclusive no alaúde e, quando a história fica desesperadamente boa, a gente tem que esperar pelo livro 2 – The wise man’s fear que eu quase comprei autografado.
As partes sobre as ciências estudadas na Universidade são um tira gosto a parte pelos talentos especiais que requerem - por exemplo, quando ele explica o domínio do alar (a vontade férrea) como sendo a concentração da mente para estabelecer uma conexão energética com elementos externos -  dá para viajar horas pensando nas explicações e tentando aplicar na vida real (pensamento nem tão disparatado assim). Os mapas, línguas, história, períodos de tempos e povos são outros pontos fortes do livro. E, apesar das referências de Rothfuss serem explícitas em muitos pontos, como a idéia da força dos nomes (tem diversas mitologias que afirmam isso); o livro tem uma originalidade própria e deixa um gosto diferente de quando se lê tolkien e afinal, a energia é sempre transmutada, nunca perdida, assim como as idéias de outrem a que se dê roupagem nova...

Depois de ler o nome do vento, eu fiz algumas digressões sobre a capacidade de um livro de te emocionar, não parece incrível que palavras escritas de uma determinada forma criem uma dimensão em sua própria imaginação que tornem toda a história plausível a ponto de você sofrer com os personagens?
A literatura me lembra um pouco a música. Tirando talentos latentes, as pessoas tem que ser “ensinadas” a gostar de música (não estou falando de junção de sons desordenados e caóticos dispostos em uma linha), elas precisam mais ou menos aprender “o código” para decifrar a música. Assim é com a literatura, você aprende um código e decifra a linguagem. Daí advém a função da mídia em lançar “sucesso” questionáveis tocando-os inúmeras vezes até que a pessoa se acostume e depois goste.

Agora estou lendo the wise man’s fear no mpbla e estou gostando muito, estava precisando voltar a ler em inglês (não suporto dizer para meus alunos lerem em inglês e não fazer o mesmo) e o livro tem me ajudado bastante porque é uma boa história. Nesse caso estou aplicando a “aprendizagem” de um novo código e o livro se configura como uma nova esfinge pronta a me devorar – ou ser devorada ansiosamente pela velocidade com que estou lendo...rs
Coincidentemente, quando eu estava procurando uma imagem para ilustra o post descobri que o Caraminholas está com uma promoção, eles estão sorteando um exemplar, então aproveito para divulgar...Clique aqui

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3 comentários:

  1. Olá...

    Você deixou o link lá no Caraminholas e eu não ia perder a chance de falar sobre esse livro. ;D
    Virou vício e tópico favorito!
    kkk adorei a do barman!
    E realmente dá pra pensar nas explicações por horas...eu fico! kkk
    Agora você falou da referência do poder dos nomes...eu falhei nessa, não consegui lembrar de nada,você lembra alguma? queria dar uma olhada... Se lembrar por favor me avisa.

    Esse livro é com certeza MUST READ!
    Acho que justamente pelo que foi apontado ali no final, a capacidade que ele tem de te emocionar e fazer com que você se sinta parte da história de Kvothe.

    Muito obrigada pela divulgação é sempre bem-vinda.

    Bjs

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  2. Obrigada pelo comment Ju!
    Que me vem agora, assim de supetão, é só Eragon...kkkk...que lixo... e lembrei de tilthe (http://www.livrosgratis.net/download/666/tithe-fadas-ousadas-e-modernas-holly-black.html)em que o ser diz pra ela q saber o nome dele dá poder sobre ele. Eu lembro de ter visto referência do poder da nomeação em mais uns 2 livros, mas agora nenhum me vem... sobre a mitologia mesmo dos nomes, por exemplo Rá (o deus egípcio) é conhecido como o deus dos nomes e nem todos os seus nomes são conhecidos. Enfim, acho legal essas referências a certo credos. Talvez vc tb goste de "A batalha do apocalipse" do Eduardo Spohr...ótima história com ótimas referências - acho q vou fazer um post a respeito.

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  3. AHhh é melhor nem começar a falar de AbdA do Spohr! kkkk
    A resenha tá pra sair no Blog, mas tá um parto!kkk
    É tanta, mas tanta coisa pra falar...kkk

    Obrigada pelas dicas, vou dar uma olha sim...
    Eu lembrei depois de Hellboy!kkk
    No filme mesmo tem uma cena que fala que só quem sabe o verdadeiro nome dele pode controla-lo...

    Bjs

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