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26 junho 2012

Ribeirao Anime Fest 2012

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Domingo de sol com ventinho gelado e clima pefeito para o 5º Ribeirão Anime Fest, evento idealizado para os fãs de cultura Pop Japonesa. Os espaço do evento estava bacana, apesar de faltar um pouco em decoração e talvez um pouco de setas (vi uma do Maid Café, se não me engano, mas pouco mais que isso e tive que perguntar para conseguir achar o banheiro, já que nunca estive lá). Não acho que as pessoas notem isso, mas vi vários staffs recolhendo lixo e o banheiro estava até bem limpinho. Nota dez para organização.


Achei inteligente que o animekê fosse na praça de alimentação - mas aposto que o pessoal da comida deve ter ficado de saco cheio no fim do dia LOL - longe dos shows na quadra e impedindo que um som interferisse no outro. Falando em som, ainda bem para os músicos que ninguém economiza em caixas...dava pra ouvir a banda bem antes de alcançar as quadras e nem me atrevi a pular no meio da galera com medo de ficar sem ouvir nada hoje...rs. Só o apresentador que me dava uns sustos de vez em quando gritando "Thunder..." até achei bacana ele tentar animar o povo, trust me, isso é mais difícil do que parece, mas o cara gritava desnecessariamente em um microfone já alto.


Um problema dos vegetarianos em evento é comer. Eu tenho uma política de não dar trabalho para ninguém, mas ás vezes o bom senso não prevalece em virtude da falta de vontade alheia; enfim,sobre a parte de alimentação no geral: comer em evento sempre tem fila (óbvio, então melhor se encher e paciência e esperar mesmo) mas não entendi bem para quê havia um caixa se os lugares servindo também estavam recebendo dinheiro. Vi um cara ficar um tempo grande em duas filas por motivo nenhum, já que eu tinha fichas mas a menina da minha frente pagou para o cara que tinha lhe dado o refrigerante (nem no caixa da Oca do Açai foi). Acho que tem ser um pouco inflexível em algumas coisas para não causar tumulto, então fica a sugestão para o ano que vem, mas em relação ás opções de comida, eu gostei porque pude comer facilmente.

Nerd que é nerd e otaku que é otaku, tem miniaturas e reproduções e quinquilharias diversas, certo?Mesmo assim, me surpreendi com a quantidade de barracas vendendo produtos e até tinha umas coisas acessíveis, particularmente eu prefiro eu mesma pedir pelo DealEX, mas gostei de ver a força do evento, para comparar, o Dança Ribeirão é muito mais conhecido e já teve muitas "lojinhas", porém esse ano só vieram duas!


Para finalizar, evento de animê é um evento exibicionista, cada um põe seu melhor cosplay, fantasia, acessórios e roupas; assim eu não me decepcionei em nada com as figuras diversas que ilustram o post (tem mais aqui, by otaku.net). As apresentações foram muito legais, especialmente a Sakura cantando o tema de Pokemon (gravado por ela mesma), o Brooke tocando violino ao vivo (a música dele no One Piece claro) e a apresentação de luta (ñ sei que animê que é aquele...) do último grupo - galera deve ter se machucado nums rolamentos hein... E preciso aproveitar para falar que me surpreendi com tanta gente!

Estava conversando com meu tio sobre como eventos do tipo atraiam pouco público (agradecemos Naruto por isso?) Mas senti um pouco de falta de mais plaquinhas - e um pouco de criatividade nas existentes também, confesso. Abraços grátis já deu né?


Omedetô Organização! Foi um ótimo evento, agora só esperando 2013...


02 maio 2012

Jogo de Roller Derby for dummies

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(Fala Galvão Bueno) Quem acompanhou as emoções dos jogos da Copa do Mundo (acaba fala) - confesso que só vi os do Brasil - viu que nem sempre é fácil entender o q se passa em um jogo de Derby. Quando a maioria das pessoas (incluindo moi) foi atraíd@ pelo jogo por causa do filme whip it - que já falei aqui - percebe que as câmeras não acompanham as jogadas da mesma forma que o filme, acontece uma certa frustração. Pensando em nós, noobs do esporte, o pessoal do Boston Derby Games (com tradução do Sugar Loathe Derby Blog) fez um guia prático em 10 passos que é supimpa azul. Aposto que depois de ler isso, mesmo quem nunca viu um jogo vai coçar os dedinhos; então para ajudar, seguem alguns vídeos da copa. Have fun!

1) Aprecie o contato. O roller derby é um esporte de contato e, vamos admitir, na primeira vez em que você assiste a um jogo é isso que você quer ver: derramamento de sangue e patinadoras voando para todo lado. Tudo bem! Esse é um dos charmes do esporte, então aprecie o contato, os bloqueios poderosos e os tombos épicos!

2) Preste atenção nas Jammers. Elas fazem os pontos e são as jogadoras que mais apanham! Elas são fáceis de ver porque usam estrelas nos capacetes. As bloqueadoras focam nelas na maior do tempo, então você também deve fazer isso.
Veja o resto aqui

Brazil vs França World Cup 2011:


imagem: Galvestondailynews

06 abril 2012

Precisamos falar sobre o Kevin

Ufa, finalmente um post que não seja sobre Londres (rs). 


Eu li o livro da Lionel Shriver em 2010, logo que foi lançado. A capa me chamou atenção e o título era provocativo. Já no livro eu fiquei tensa, sentia o estado de despero de Eva - mãe de Kevin - como se ela fosse uma amiga próxima. O menino era tão infernal que desejei dar-lhe umas palmadas várias vezes (e quem me conhece sabe o que penso sobre violência física como resolução de conflitos infantis). O choro constante, a birra, o aparente entendimento da dinâmica do mundo adulto que leva anos para se aprender, tudo na personalidade de Kevin é irritante. E mesmo assim, Eva tenta. Ela se sente mal por não "amar" o filho, por não querer que ele exista, por ele ocupar um espaço grande no seu casamento, por ela achá-lo um monstro desde muito pequeno. 

Você pensa que os fatos que ela conta sobre os indícios da pesonalidade destrutiva e destruidora de Kevin são suficientes para prever o que aconteceria no futuro e logo depois pensa que certas coisas são simplesmente imprevisíveis. Você pensa que ela descreve as cenas para mostrar que existia um motivo para que ela não o enxergasse com todo aquele amor maternal cinematográfico, quase como uma desculpa para si mesma, e pensa que você talvez fizesse o mesmo. Depois você lê melhor e acha que na verdade, ela não tem provas de nada, Kevin podia ser uma criança perfeitamente normal e o fato de sua mãe vê-lo como um intruso é que fez com que ele se tornasse um psicopata. Quem disse que foi ele que fez com que a menina se coçasse? E daí que a babá também achava que ele chorava muito?
Quando você lê o livro, você se tortura como Eva. E se acontecesse com você? Moralmente você não pode odiar seu filho, você DEVE se esforçar para amá-lo, isso é consenso geral. Então você se dói, pela luta que é fazer o que é certo e o que você quer fazer.

Mas tudo o que eu disse acima, é somente sobre o livro. Fiquei interessada em saber como a diretora conduziria a estória para manter a tensão e o filme é tão pesado quanto Cisne Negro. A cor vermelha que aparece o tempo todo dá um tom arrepiante na trama e você espera sangue o tempo todo. O filme é tão lento que você se pergunta se já começou depois de uns vinte minutos. Mesmo assim as memórias de Eva te puxam e só dá para entender o tempo pelo cabelo da Tilda Swinton. No entanto, só o tempo. É difícil dizer o que é fato e o que é a interpretação da personagem. As imagens vão e voltam, ás vezes borradas e ás vezes sem explicação nenhuma. São poucos diálogos e os atores que interpretam Kevin, além de parecidos, são assustadoramente maléficos.

A única coisa que eu não gostei no filme foi uma das cenas finais, uma cena excessivamente explícita com o pai e a Celia que podia ter sido feita de uma outra forma. Outros aspectos do livro foram bem conduzidos, como a relação aparentemente normal de Kevin com os outros, inclusive seu pai ou as tentativa de Eva de se aproximar do filho. Destaque especial para a insinuação de que ele tenha sido o responsável pela perda do olho da irmã. Ouvi críticas de que esse foi o melhor trabalho de Tilda Swinton, eu não a acho particularmente expressiva para ser sincera, contudo ela interpreta Eva de uma forma bem competente.

A redenção no livro não é tão explícita e terminei o filme com uma sensação um pouco menor de que vi algo que não devia, algo incômodo. Acho que ambos são positivos quando fazem você se perguntar: a culpa é sempre dos pais? O problema é sempre má educação, pouco afeito, muita disciplina? Ou existem pessoas que nascem más? Será que mesmo estas não podem ser conduzidas?

Nem Shriver nem Ramsay tentam responder as perguntas, no fim o que sobra é sempre: e se o filho fosse meu?


05 abril 2012

Manual do vegetariano pobre em Londres

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Esse post é para aqueles que, como moi, não tem dinheiro sobrando e precisam gastar o mínimo no que for possível. Se além disso, como eu você também é vegetariano enjoado, aí temos um problema...hehe. Mesmo assim, Londres é o lugar mais veggie-friend que eu conheço. Basta procurar pelo "V" ou a inscrição "suitable for vegetarians"; além disso, não vi um lugar além do KFC que não tinha opção para gente (salada não vale).

Como todo bom viajante pão-duro sabe, o melhor jeito de economizar é cozinhando...hahaha...então eu cozinho bastante, oras! E gasto de £15,00 a £20,00 por semana. Mas na minha primeira semana em Londres eu não me sentia confortável em cozinhar na casa da host, então eu basicamente comia na rua na hora do almoço e jantava pratos prontos de microondas. Todo grande supermercado tem uma seção de congelados veggie e em Londres até que é barato. Comprei 3 bandejas de macarrão por £5.00 no Sainsbury's, que nem é dos mais baratos. Em uma escala de preço, vá primeiro ao Liddl, depois ao Morrison's (que tem um hamburguer decente e nuggets de legumes deliciosos), ao Waitrose, ao Sainsbury's e por último ao Tesco (falando dos que eu conheço, tem outros). O Whole Foods tem produtos orgânicos, então é um pouco mais caro, mas vale a pena. As lojas de 99p ou Poundland tem produtos de uma qualidade que eu não esperava e na Iceland você acha produtos veggies congelados com preços decentes (ainda que não seja a opção mais saudável), aproveite pra comprar o bolo de Bailey's por £3, nhamy!

Se você nunca saiu de casa, talvez não saiba fazer uma lista básica de supermercado e acabe gastando muito, então lembre de na primeira vez que for fazer compras, pegue os básicos: arroz, açúcar, sal, tempero pronto, óleo, manteiga, café (ou chocolate ou chá), leite, macarrão e molho. Nas próximas vezes será mais fácil se você já tiver isso em casa. Como a água em Londres tem muito calcário, considere comprar uma jarra com filtro como essa da Brita, uma nova sai em média £12,00 e comprei 4 filtros por £10,00.

"Sacolão" perto de casa

Quem adora frutas, nunca vai passar fome porque tem esses mercados tipo mini-sacolão por todo lado, vendendo tigelas de feira com frutas e vegetais, os produtos são importados (com exceção da batata), mas mais baratos do que no Brasil, comprei pimentão amarelo por £2.5. Prepare-se, a salada não é tão saborosa quanto a brasileira. Aprendi com minha housemate grega a fazer uma mistura para temperar que fica sensacional: queijo Fetta, óregano (que tem o mesmo nome), azeitona, azeite e dentes de alho, só colocar num vidro e usar na salada.

Se você passa bastante tempo na rua: no Subway peça o veggie paddy que é uma "carne" indiana. O Starbucks, Costa Cafe, Prêt-a-manger, Nero Café, Eat. e outros também tem opções de wraps veggie e sanduíches naturais. Mcdonald's e Burguer King também tem opções veggie (mas ninguém tem mostarda, esqueça).

Como nos EUA, aqui tem restaurantes chineses do tipo all-u-can-eat. Achei um buffet desses perto da minha escola, em New Oxford Street, 40 (que é a continuação da High Holborn) com almoço a £5.90 e take-out por £3.50! O buffet chama Thai e tem em vários lugares. Para mais comidas orientais, visite Chinatown e olhe os cardápios, tem refeição de 2 courses por £7.00. Quando se você estiver afim de um restaurante de verdade mas ainda assim  controlando o budget, peça água com limão, é sempre free.

Acho que o Soho é o lugar que mais tem restaurantes vegans e vegetarianos, veja aqui ou aqui. Inclusive um vegan mantido pela comunidade Hare Krishna na Soho St., quase esquina com a Oxford St., mas se você não gosta de comida apimentada, nem tente, eu paguei £7,95 e não consegui comer nada a não ser o pão.

Em opens markets como esse de Camden Town, é possível achar boa comida a preços nem sempre tão apetitosos, porém não perca a chance de experimentar e nem se acanhe de perguntar quais as opções veggie. Em Camden, você pode pegar um pão de queijo de verdade  por £1.50 e comer nas lambretinhas.










Sempre vale a pena dar uma olhada no cardápio que os restaurantes, bares e lanchonetes mantém do lado de fora. Por exemplo, comi um veggie burguer com chips e drink por £4.49 no Chicken Cottage?! Só porque passei os olhos pelo menu numa hora de aperto. Se você é estudante, sempre pergunte se o restaurante (ou hotel, ou whatever) oferece desconto. De pence em pence...

Dica aparentemente inútil: o Mcdonald's é mais barato (e menos recheado) do que o Burguer King e o preço varia de bairro pra bairro.

02 abril 2012

London faces & styles 3

Infelizmente o último post sobre o assunto porque agora já estou no Brazil :( pensei seriamente em fazer o mesmo com o pessoal da minha cidade, mas sadly os Ribeirãopretanos não são nem tão criativos e nem tão despretensiosos quanto os londrinos. A menos que vocês conheçam pessoas que ignorem conceitos de padrão e mostrem sua personalidade com orgulho...nesse caso, me avisem.

Amber - Espanha

Claudia - Italia
Ela tem uma loja em um market de Brick Lane, visitem: http://www.facebook.com/studio.dagda 

Daniel - UK

Emma - UK


Foto tirada pela minha roomate C, q gostou da minha mania mas ñ era tão descarada a ponto de perguntar se podia tirar a foto


Jian - China

Kasumi - Japaão

Liv

Maria - Polonia


Myiako - Japão

Peter - China

Xenia - Espanha

Ylenia - Italia


Emanuela - Italia

Raschmi - India
Su - UK


Essa última foto foi gentilmente cedida pelo Fabrício, que por coincidência faz a mesma coisa que fiz nesses posts, porém com uma câmera de verdade e técnica profissional. Conheça o site dele.

30 março 2012

London faces & styles 2

Continuando com as fotos de pessoas interessantes que encontrei em Londres. Imagine uma completa estranha te abordando na rua para pedir uma foto, como você reagiria? Com exceção de uma só pessoa todos sorriram...


UK

UK

Elena era a Lady Di Suiça da escola...


UK e Italia

Dinamarca

UK

27 março 2012

Curiosidades de Londres

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Algumas coisas que me chamaram muita atenção aqui em Londres:

Lixeiras especiais para guimbas de cigarros (butts) e chiclete. Falando em lixeiras, eles tem essas para doação de roupas, achei super legal.

Todos os dias, no final da tarde, tem a distribuição gratuita de jornal na porta das estações de metrô. E não é um simples jornalzinho de bairro com 2 páginas, são mais ou menos 50 páginas e a maioria dos londrinos pega. Para quem está estudando em inglês é ótimo porque dá para você aprender várias palavras e se adaptar ao modo de escrever britânico (útil para quem, como eu, vai prestar prova). Na verdade, se você prestar atenção quando estiver andando, sempre dá pra pegar uma revista ou jornal na rua, tem umas caixas de distribuição. Só não pegue de uma banca...rs. Além disso, o jornal Metro tem boas promoções e se você resolver o sudoku do dia e enviar a resposta por mensagem para eles, concorre cem libras.


E toda segunda-feira tem distribuição gratuita da TNT em vários pontos da cidade, é uma revista de viagem que tem vários artigos interessantes. Através dela, descobri vários eventos legais e "entrei" melhor na cultura de Londres. Também é bacana para quem gosta de escrever, me deu umas dicas de como vou fazer um blog em inglês. Se você for ficar bastante tempo aqui, ela traz promoções realmente boas de viagens pela Europa ou mesmo África e Ásia.
Site da TNT

Os caixas eletrônicos aqui tem muito menos cerimônia do que no Brasil. É assim mesmo, você pára na frente do caixa, na calçada da loja.

Kibon aqui é Walls


 
As maçanetas são no meio das portas

Os estudantes usam uniforme mesmo em escolas públicas e os estudantes não podem usar tênis a não ser na educação física, então é comum ver vári@s crianças e adolescentes assim:

Algumas casas tem um nível de subsolo, e como na mesma casa podem existir 2 ou 3 flats, é bem possível que essa da foto seja entrada a residência de alguém e não somente uma porta para uma sala da casa. Tanto a cultura de república (e não só para estudantes) do Brazil quanto o aproveitamento do espaço dividindo a casa em várias "casas" são comuns aqui.

Ás vezes eu penso que estou no Japão tantas "konbinis" tem aqui...hehehe...mas geralmente são muçulmanos ou indianos que ficam atrás do balcão vendendo desde de crédito para celular até comida. Off licence quer dizer que eles não podem vender bebidas alcóolicas.
 

Pessoas com deficiências não pagam transporte e todos eles são adaptados (você não encontra ônibus por exemplo, que não tenha rampa e o local próprio para cadeirante - que ás vezes é usado por carrinhos de bebês, de supermercado e malas, mas a prioridade é dos cadeirantes). Quem nunca teve alguma perda de mobilidade por quebrar pé ou perna, talvez não entenda como isso é importante.

E falando em mobilidade, para andar de moto aqui no frio...só com essa "luvinhas" no guidão mesmo.

Você já visitou Londres e achou alguma coisa bem peculiar? Deixa um comentários que eu aumento o post :)