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30 junho 2011

sem sair do lugar

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Hoje eu estava checando meu e-mails quando vi um anúncio do job abroad bulletin com uma oferta de trabalho voluntário num lugar X do qual eu nunca ouvi falar, mas tinha fotos e parecia muito interessante. Me deu um certo aperto involuntário no coração e sem querer eu me ouvi pensando: poxa, mas você não vai para lugar nenhum, né?

Teve um tempo que eu tinha um sonho de ir pra Europa com o violino nas costas e simplesmente tocar pra viajar, pra comer e pra dormir. Pensei numa aventura romanceada de pegar carona com desconhecidos, abusar do coachsurfing, literalmente depender da caridade alheia e falar sobre isso num blog (omg, eu lembro do Fabrício me perguntando, pq ñ vai?)

Eu já fui em alguns lugares, mas sinceramente, queria muito ir para vários outros lugares. Queria viajar sem rumo, trabalhando pra comer, dormir e seguir viagem, como se fazia antigamente. Hoje em dia é tudo muito complicado, muito burocrático, muito caro. Eu entendo que os “países” tem que “salvaguardar” seus empregos, sistemas de saúde e assistência e etc para e das pessoas que tiveram a (in)felicidade de nascer em uma determinada terra, mas me desculpem se soa anarquista, eu acho isso uma grande baboseira, enfim. Isso só serve para dificultar aqueles espíritos livres que só querem ver o mundo...

O que me lembra um tipo de visto que tem na Austrália, eles permitem você ficar por alguns meses e trabalhar legalmente no país contanto que não seja por mais de 2 meses no mesmo lugar, porque o intuito é fazer você conhecer o país. Interessantíssimo, certo? Sim, mas é somente para algumas nações com menos desesperados querendo ganhar a vida em outro lugar (no brazilians, please go back)

Ao invés de reclamar da injustiça alheia e ficar dizendo como os governos são maus como o tipo de pessoa q me irrita, eu podia só sair mochilando por aí, mas acontece que eu também sou medrosa o suficiente para não fazer isso. Na minha cabeça vêm só os pensamentos daquilo que pode dar errado e não do que pode funcionar (e eu nem sou pessimista, hein). Me irrita um pouco ser tão square...eu queria poder só ir...mas não consigo ficar bem comigo mesma com esse tipo de decisão, assim como não consigo não ir para o trabalho porque quero simplesmente dormir mais.

Voltando ao e-mail, esse site sempre me manda uma vagas lindas (ou sou eu que as imagino lindas e no final talvez fosse tão ruim que eu me arrependesse amargamente, vai saber, preferia ir conferir), como para trabalhar com um casal numa vinícola francesa, ser voluntário em um projeto de medicina alternativa no Peru, passar o fim de semana conversando na Polônia. Muita dessas vagas são de emprego mesmo e exigem ou native speakers ou pessoal da EU, mesmo assim, tem várias vagas no qual você paga sua passagem e eles te custeiam que talvez fossem o ideal para mim no momento.
Quem sabe um dia eu tomo coragem e me inscrevo, e trabalho pra pagar a passagem, e vou. E para aqueles mais destemidos...ahsuahsua...segue o link do site. Vale a pena se inscrever, vai que uma vaga te apetece e você vira passarinho.

18 junho 2011

Raul for dummies

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Falei pra B que as músicas de antigamente eram melhores porque os caras tinham muita referência de qualidade, quando falei isso, eu estava com a música uma barata chamada kakfa na cabeça e a primeira vez que a ouvi, achei o máximo os caras citarem Kafka na música porque acho a metamorfose um puta livro. Hoje as pessoas tem umas referências cada vez mais absurdas e, justamente por sermos bombardeados de informação o tempo todo, fica difícil de emergir limpo dessa cornucópia de estímulos.

Mas indo ao assunto do post, eu nunca fui muito fã de Raul Seixas porque nunca o conheci muito bem. Claro que já tinha ouvido eu nasci há 10 mil anos atrás, sociedade alternativa, vampiro doidão e rock das aranhas, mas achava o cara um maluco beleza que tinha fumado demais. Nunca parei pra prestar atenção a suas letras (e olha q eu sempre fui #aloucadaslyrics). Então estava assistindo a essa palestra-show-aula do Lala sobre o Raul e me surpreendi com a perspicácia do
cara; na introdução do primeiro vídeo já tem a música aquela coisa que diz “minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu por isso mesmo eu não confio nela eu sou mais eu”.

Me surpreendi que nunca tivesse parado pra pensar seriamente nas letras (a grande maioria eu nem tinha ouvido), como é que não saquei Gita? Putz, me senti mto looser...hehehe...mas enfim, abaixo tem a palestra dividida em vários vídeos com as respectivas letras para acompanhar - queria uma imagem de Krishna dando uns cascudos carinhosos no Arjuna, mas não encontrei XD

Aquela coisa
Meu sofrimento é fruto do que me ensinaram a ser
Sendo obrigado a fazer tudo mesmo sem querer
Quando o passado morreu e você não enterrou
O sofrimento do vazio e da dor
Ficam ciúmes, preconceitos de amor
E então, e então
É preciso você tentar
Mas é preciso você tentar
Talvez alguma coisa muito nova possa lhe acontecer (bis)
Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu
Por isso mesmo, eu não confio nela eu sou mais eu
Sim... pra ser feliz e olhar as coisas como elas são
Sem permitir da gente uma falsa conclusão
Seguir somente a voz do seu coração
E então, e então
E aquela coisa que eu sempre tanto procurei
É o verdadeiro sentido da vida
Abandonar o que aprendi parar de sofrer
Viver é ser feliz e nada mais

Gostou?


17 junho 2011

Transporte individual, consciência individual

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Depois de 40 dias com pé quebrado, ontem eu voltei a pedalar. Particularmente eu não gosto de mim mesma quando dirijo, acho que me torno muito agressiva e impaciente e potencialmente perigosa (não admira ter sofrido um acidente sério com 3 meses de CNH). Então eu pedalo porque eu gosto, porque me deixa feliz contribuir para ter menos carro = menos poluição + sustentabilidade e porque minha agressividade diminui devido ao meu nível de exposição á boa vontade dos outros motoristas (ahaha, pensou q eu ficava uma pessoa melhor quando pedalando?)
Hoje pedalei feliz pensando sobre mobilidade, em S. Carlos por exemplo existem alguns problemas com a geografia da cidade pois não há muitos caminhos alternativos para cruzar a cidade, some-se a isso, os motoristas serem mal preparados: não sabem dar seta antecipadamente, aceleram quando alguém está cruzando a preferencial (como se bater fosse dar a razão e não como se o mais importante fosse não bater), não sabem andar em apenas um faixa, estacionam em locais proibidos, fecham cruzamentos e etc etc... e por fim, não há estrutura física para o aumento de carros. Parece que estou descrevendo qualquer cidade, certo?

Com esse pensamento na cabeça, pesquisei um pouco sobre os motivos pelos quais o trânsito está um caos e descobri coisas interessantes, além de lembrar outros fatos, por exemplo: Quando Ford criou uma nova “revolução industrial” (não vou falar sobre isso, leia a máquina que mudou o mundo) em Detroit, ele criou um modo de produzir barato e imenso, mas também com um nível de desperdício absurdo que fazia sentido em um mundo com baixo poder aquisitivo e a idéia de recursos inesgotáveis, e hoje, isso é possível? Absolutamente não! E com a quebra da indústria automotiva americana em 2009, houve a oportunidade de mudar a maneira como a produção é feita, inclusive para que as empresas tivessem acesso ao pacote de ajuda econômica, houveram uma série de requisitos no sentido de mudar a cultura empresarial desse segmento. Me digam se houve alguma mudança realmente significativa, acho que perdi...

Tem o status, pois desde que as pessoas descobriram que carro era sinônimo de exibir seu poder aquisitivo, pronto, todo mundo quer um carro, mesmo que precise pagar 5 anos por um com metade de seu salário. E depois que apareceram os SVUs a coisa foi pro espaço...quanto maior, mais novo, mais consumidor de combustível fóssil, melhor eu, o motorista, aparento para o resto do mundo (mesmo que pensando dessa forma, faça ainda menos sentido). - Eu não tenho um utilitário, mas eu passei pela fase de pegar ônibus para ir a escola, odiar ficar apertada, ás vezes molhada de chuva, as vezes ouvindo abobrinha alheia, as vezes perder o ônibus, e todos os problemas inerentes ao transporte público; não via a hora de tirar carta e ter um carro, hoje tenho um carro, mas prefiro andar de bicicleta

Ok, então temos identidade social + cultura empresarial o que, por si somente, poderiam explicar os problemas de mobilidade, mas achei um artigo no r7 falando que, para cada R$1,00 investido em transporte público, são R$12,00 investidos pelo governo em transporte individual, como se houvesse necessidade de estimular o aumento deste. Além disso, o custo para o transporte coletivo cresceu devido ao crescimento do congestionamento, instabilidade do combustível e aumento do valor das peças; custo repassado ao consumidor que não vê benefícios nesse aumento, vejam aqui no artigo do Bazani.

Trânsito é um problema complexo, eu sei. Não pretendo explicar ou dar soluções com o meu parco conhecimento no assunto, mas creio que para tudo há uma iniciativa individual de cada um, eu escolho pedalar, se você escolher não avançar em cima do ciclista, já é um começo. Não acredito em culpa exclusiva do governo ou das empresas, quando todo mundo pode fazer alguma coisa. Se o motorista do carro que avançou nos ciclistas em Porto Alegre tivesse escolhido esperar, talvez ele tivesse podido voltar para casa com a visão de que tem pessoas preocupadas com o mundo que ele vive. E leia-se não acho que todos andarem de bicicleta seja a solução, nem acho que deveríamos extinguir os carros, etc etc - sou contra radicalismos - acho que a solução viria de cada um abrir mão, só um pouquinho em prol do coletivo.

Outros textos:

Apocalipse motorizado

Imagens:

14 junho 2011

Rapidinhas

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B gosta de 2 tipos de jogos: o Pes (futebol) e jogos de estratégia - eu não sei os nomes, esse tipo de jogo me deixa angustiada. Sabe quando aparecem os homenzinhos inimigos te atacando? Fico ansiosa e acabo destruindo minhas próprias cidades – de vez em quando ele lembra de jogar e passa umas horas se divertindo. Esses dias, prestando atenção ao jogo, percebemos que não dá para simplesmente evoluir sua civilização Se você viver em paz no joguinho. Se você só quiser desenvolver suas cidades e não atacar ninguém, conseqüentemente você será atacado. Achei meio bizarro e fizemos uns testes pra ver. O jogo te obriga a atacar outras cidades?!
Ou seja, nem na hora de se divertir dá pra você deixar sua índole pérfida descansando....

Esses dias o namo da minha tia contou que um amigo perguntou pra ele como andava o amor. Minha tia sofreu um acidente de moto, então a resposta dele: de muletas. #rimto

Meu amigo P (always him) me contou que estava no ônibus voltando de SP quando uma menina muito gracinha sentou perto dele. Ele pensou em ir puxar papo mas resolveu esperar pelas ligações de viagem. Ela ligou para 3 caras diferentes. Ele pensou: bom, se um for irmão/pai, o outro um amigo, o terceiro tem que ser algum tipo de bulinação (namorado, marido, afins). Logo após ela abriu um livro e ele desencanou de vez me dizendo: menina linda, inteligente e com 3 caras no pé? Eu fui dormir.

Hoje eu tomei a resolução de não comprar mais nada baseada no consumismo supérfluo e impulsivo que as vezes me toma. Envergonhada de mim mesma, resolvi parar de querer, especialmente porque tenho roupas e sapatos suficientes para mim. E estava lendo a vida simples quando me deparo com a seguinte matéria (moda essencial) adorei o “incentivo cósmico” para acabar com o gasto desnecessário em prol das coisas que realmente quero...além disso, tava fazendo uma varredura nos meus personal belongins e descobri infinitas coisas que eu nem lembrava da existência, o que só me mostra o qto eu, que adoro pôr as coisas no lixo, tenho resquício genético da minha vó.

Feira do livro Ribeirão Preto 2011 (sucks!)

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Eu fui na Feira do livro de Ribeirão Preto no ultimo dia (post atrasadíssimo, I know) e posso dizer que foi uma escolha terrível...melhor ter ido na feira da lua (huashaushuahs). O que eu notei:

- Que os estandes ficaram maiores porque a quantidade de expositores diminuiu (veja aqui no mapa). Por exemplo, não vi mais o estande da S&M que é uma excelente editora espanhola de bons livros infanto-juvenis. Ou a ausência de livrarias (este ano só tinha a Paraler).

- Que a qualidade caiu. Muitos estandes tinham os mesmos livros, pouca diversidade e muito livro infantil vendidos a preços bem baixos (mas com qual conteúdo?).

- Que a atração agora são os shows – sim eu soube de palestras lotadas e tudo – mas me digam sinceramente se boa parte do público não vai lá só por causa dos shows? Que eu, particularmente acho que não tem nada a ver com feira do livro, mas enfim...não dá pra esperar muito, quando nós sentamos para ouvir um “contador de estórias” praticamente só tinha a gente (com muitas crianças na feira...)

- Que o público aumentou de uma forma ruim, tanto porque tinha muita gente mal educada: pessoal empurrando nos espaços apertados, muita gritaria e lixo; como porque o espaço continua o mesmo e não agüenta bem o nível de público quando a feira está cheia, fica impossível andar se você tem algum tipo de problema de locomoção (na família, minha tia usa muletas e eu com o pé quebrado). Uma das coisas que não tinha nada a ver com organização é que me irrita a maneira que as pessoas tem de irem atrás de aglomeração. É meio estranho que só porque a gente seja mamífero e que durante os anos nós nos juntamos em bando que isso justifique o fato de, em um espaço apertado, as pessoas quererem se apertar mais...que mania de gostar de cheirar suor alheio.

- Que o preço estava terrivelmente alto e com quase nada de descontos significativos. Exemplo, eu tinha uma lista de 10 livros, achei 2. Dos que eu achei, “Morte de tinta” estava R$45,00 e “A garota dos pés de vidro” estava R$40,00. Encontrei na estante virtual, este por 26,90 e aquele por R$33,00 (ambos com frete). Não, eu não estava esperando um desconto para cobrir venda online. Mas eu queria descontos efetivos, se fosse para comprar pelo preço de livraria, eu iria no shopping.

- Por fim, tinham estantes como o da Paraler que não dava para entrar. Os funcionários fechavam as portas porque não cabia mais gente. Claro que a quantidade de gente não ajuda, mas me parece que deviam achar formas melhores de fazer isso. O último lugar no qual eu ia procurar meus livros atrás de um bom desconto era lá. Achei o cúmulo ficar esperando na fila para entrar, e fui embora.

Por tudo isso, o prazer que me dava ir a feira acabou (todo carnaval tem seu fim, certo?). O que eu vi muito foram pessoas comprando livros por comprar (como aquelas bancas de liquidação), ainda se fosse: vamos comprar este porque não tem aquele outro...
Enfim, agora meu negócio é estante virtual. Não tem o mesmo charme que uma feira (seja paga ou livre, a céu aberto ou em um galpão), mas me enche menos a paciência, sai mais barato, eu posso pagar com cartão e ainda tem o bônus de esperar pelo correio - #nostalgia

Ps. Estava revisando o texto (nunca faço, mas sempre tem uma primeira vez) e reparei que parece que só tem criança na família...ashuashaushua...porque eu falo várias vezes sobre livro infantil e contar estorias...em tempo, nós só lembramos de ser crianças de vez em quando, na maior parte do tempo, a gente é adulto mesmo...

Natal, aniversário e a vida...

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Escrevi esse texto em 17/12/10. Na época que eu pensava em ter um blog, mas tina preguiça de fazer um - e um certo pensamento pessimista de quem vai ler essa p**** - mas enfim, hoje eu penso que escrevo porque me dá na telha, além de ser um jeito mais simples (e cute, vai) de juntar todos os meus textos de uma forma mais organizada

Eu não gosto de Natal, pronto, falei! Não dou a mínima pra ano novo e a única data com a qual eu me importo é aniversário (não só o meu, viu, eu tento me ligar no dos outros também pq é a desculpa perfeita pra essa pessoa desligada dar as caras na vida alheia e dizer: “eu sou sumida, mas não me esqueço de vc, toma aqui uma coisinha...”) apesar de achar estúpido, porque, como diz um amigo meu, por qual motivo a pessoa devia ganhar presentes? O fato de ter ficado viva mais um ano? (não parece idiota olhando assim?) eu não consigo me desligar do meu aniversário (B q o diga, sofre horrores com a pressão de um presente legal, criativo, romântico, surpreendente, barato e sustentável na medida do possível, claro), acho que é um resquício de querer ser especial, pelo menos de vez em quando, enfim, o post é sobre as festas e vou retomar a conversa.

Devido a falta de ter mais o q fazer, fui limpar minha caixa de e-mails mais antiga (pq eu sou eco-chata e acho q e-mail ocupando espaço num servidor q precisa de energia pra guardá-los é burrice) e descobri e-mails de 2008, época q fui trabalhar na disney e várias coisas aconteceram...vieram lembranças chatas, lembranças boas, etc etc...anyway, isso me fez pensar q 2010 foi um ano morno (como eu cheguei aí, já ñ sei mais). Explico, queria desesperadamente viajar – grande coisa, eu quero viajar o tempo todo – fiquei na espera da casa da sogrinha ser vendida e vir uma grana pra possibilitar a viagem e também na espera do meu amigo do navio dar a boa notícia q poderíamos ir para Inglaterra, nenhuma das duas coisas aconteceu e foi um ano bom pq aprendi a respirar e ter paciência (em 2009 fiquei desesperada o ano todo e deu no q deu, perdi amigos, me irritei, me estressei, perdi o foco e testei a paciência e o amor de B até os limites), mas no todo foi morno mesmo...voltei para o mesmo emprego (eu que nunca fiquei mais de 6 meses em um emprego, quando saí já fazia um ano), comecei no balé (iei) comecei natação (mas nunca dá tempo de ir renovar o exame) e pintei o cabelo de azul (sonho de infância, agora vai ser azul eterno enquanto dure), ok, fiz coisas legais, fiz sim, mas reparei q minha quantidade de amigos fica cada vez menor (fato, eu sei q sou chata!), eu ñ treino mais (vagabundagem explícita) e continuo sem saber se danço ou se dou aula de inglês (o q ia me adiantar pra ir me encaminhando, ñ q fosse mudar mta coisa agora)...whatever... me senti vazia e parada agora.

para complementar, desde o dia deste post, eu decidi dançar e ensinar inglês e me resignar a viajar quando for a hora, mesmo que sejam para outros planetas...

11 junho 2011

Eduardo e Mônica como você sempre quis ver

Por |
Quando fui para os EUA, eu mostrei umas músicas para um amigo meu russo (?). Era um barato ouvir ele cantando “puta que pariu, meu gato pôs um ovo...”acontece que eu sempre queria mostrar legião urbana (claro) porque as melodias são fáceis e as letras estupendas, mas tradução ao vivo é uma coisa...rsrsrs
Quando vi essa campanha da Vivo de dia dos namorados, morri! Achei tão kawaii, mas tão kawaii que logo mandei pra todos os meus amigos (lembrando q eu detesto virais hein)...haushaushau...e lembrei do quanto queria compartilhar legião com os gringos (eu no país dos outros é q sou gringa né, mas enfim, coisa de japa que aprendeu a chamar os brasileiros de gaijin)...então além de fazer um post sobre o vídeo super fofo – já to quase parecendo aqueles memes de adolescente com tanto post açucarado, daqui a pouco acabo falando do Nicholas Sparks e aí vai todo mundo morrer de hipoglicemia – aproveitei pra fazer trazer tradução pra quem – like myself – queria compartilhar mas ñ tem mto saco para traduzir. Aproveito para dizer que eu ia traduzir, mas já que já achei pronto...mudei o que algumas estrofes e coloquei os comments para contextualizar melhor...


Edward and Monica

Quem um dia irá dizer
Who will ever say
Que existe razão
that there is reason
Nas coisas feitas pelo coração?
in the things made by the heart?
E quem irá dizer
And Who will say
Que não existe razão?
that there is no reason?

Eduardo abriu os olhos,
Edward opened up his eyes
Mas não quis se levantar
but did not wanted to get up
Ficou deitado e viu que horas eram.
stayed layed down and checked out the time
Enquanto Mônica tomava um conhaque
while Monica drank a brandy
No outro canto da cidade,
in another corner of the city
Como eles disseram...
as they said

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
Edward and Monica one day bumped into each other
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
and talked just really to try to know each other
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
It's was a guy from Edward's class who said
"Tem uma festa legal e a gente quer se divertir!"
- There is a cool party and we wanna have fun

Festa estranha,
Strange party,
Com gente esquisita
with weird people
"Eu não 'tô' legal,
- I'm not ok,
Não agüento mais birita!"
can't have another shot
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais
and Monica laughed and wanted to know a bit more
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
about the fella she was trying to impress
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
and Edward, a bit dizzy, only thought of going home
"É quase duas, eu vou me ferrar!"
- It's almost two, I'm gonna get screwed

Eduardo e Mônica trocaram telefone
Edward and Monica exchanged telephone numbers
Depois telefonaram e decidiram se encontrar.
Later called and decided to meet
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Edward suggested a diner
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard.
but Monica wanted to see Godard's film

Se encontraram então no parque da cidade
They met then in the city park
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo.
Monica on a motorcycle and Edward on a bike
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar,
Edward thought it strange and better not to mention
Mas a menina tinha tinta no cabelo.
but the girl had paint in her hair

Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Edward and Monica were nothing alike
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis.
She was Leo and he was sixteen
Ela fazia Medicina e falava alemão
She was in medical school and spoke german
E ele ainda nas aulinhas de inglês.
and he was still having english classes

Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
She liked Bandeira* and Bauhaus
De Van Gogh e dos Mutantes,
Van Gogh and Os Mutantes*
Do Caetano e de Rimbaud.
Caetano* and Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
and Edward liked soap opera
E jogava futebol-de-botão com seu avô.
and played button football with his grandpa

Ela falava coisas sobre o Planalto Central,
She talked about the Planalto Central*
Também magia e meditação
also magic and meditation
E o Eduardo ainda estava no esquema
and Edward was still
"Escola, cinema, clube, televisão..."
in the "school, movie, club, television" drill
E, mesmo com tudo diferente
and, even with everything different
Veio mesmo, de repente
It really came, suddenly
Uma vontade de se ver
a will to se each other
E os dois se encontravam todo dia
and them met every day
E a vontade crescia,
and the desire grew
Como tinha de ser... (eeer)
as it had to be

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Edward and Monika took swimming, fotography classes
Teatro, artesanato e foram viajar.
Theater and potery classes and went travelling
A Mônica explicava pro Eduardo
Monica explained Edward
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar.
things about the sky, the earth, the water and the air

Ele aprendeu a beber,
he learned to drink,
Deixou o cabelo crescer
let his hair grow
E decidiu trabalhar.
and decided to work
E ela se formou no mesmo mês
And she graduated in the same month
Que ele passou no vestibular.
he passed his admission exam*

E os dois comemoraram juntos
And they both celebrated together
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
And also fought together, many times later
E todo mundo diz que ele completa ela
And everyone says that he complements her
E vice-versa,
and vice versa
Que nem feijão com arroz.
like rice and beans*

Construíram uma casa há uns dois anos atrás
They built a house about two years ago
Mais ou menos quando os gêmeos vieram.
kind when the twins came
Batalharam com grana e seguraram legal
Fought with money and held together
A barra mais pesada que tiveram.
The heaviest burden that they had

Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
Edward and Monica came back to Brasilia*
E a nossa amizade dá saudade no verão.
and our friendship is missed during summer
Só que nessas férias não vão viajar,
but in this vacation they won't travel
Porque o filhinho do Eduardo
because Edward's little boy
Tá de recuperação.
is gonna have to go to summer school
Ah! Ahan!
Ah Ahah

E quem um dia irá dizer
And who will ever say
Que existe razão
there is reason
Nas coisas feitas pelo coração?
in the things made by the heart?
E quem irá dizer
And who will say
Que não existe razão?
That there is no reason?

1 - Manuel Bandeira was a brasilian writer/poet
2 - Mutantes was(?) a brazilian rock band
3 - Caetano Veloso is a brazilian singer
4 - Planalto Central is a plateau, but it's also the way it's called the place where Brasília stands
5 - Admission exam is a test brazilian students have to do to entry University
6 - Rice and beans is the common food for most brazilian people
7 - Brasília is the capital of Brazil

Tradução por: Vylien Windwalker. Tirei daqui

09 junho 2011

Meu novo rss

Por |
Eu até sigo uns blogs, mas nunca lembro de ir no G reader...huashauhsuahsu...então o único blog q atualizo de verdade é o LLL pq eu recebo e-mails, (sim, sou uma geek tradicionalista) com as atualizações. Hoje eu aumentei minha lista. Agora eu sigo também o 365 nuncas.

Meu amigo P mandou esse link pra mim e achei tão legal, tão simples, tão fofo...ultimamente eu tenho tentado me rodear de coisas boas que me fazem feliz (pq coisas pra me deixar pist tem de monte) pra que eu lembre de agradecer - like it had been said: A gratidão é o melhor remédio para o orgulho (or something like that..rs).

Então esse blog é cheio do tipo de coisa que eu gosto: idéias inusitadas e simples, gentileza, bondade, um pouco de geekness...hahahaha...quando eu vi o blog pensei em jujubas (?), então acho que é ideal pra ser degustado um por dia porque uma coisa tão especial tem que ser apreciada devagar...enfim, watch for yourserlves:


Alguns trechos lindos:

15 de março, carona de guarda-chuva

by Elisa

- moça, me dá uma carona nesse seu guarda-chuva aí, eu vou te contando um caso maravilhoso.
- : D
- era uma vez duas meninas que inventaram de, durante um ano, fazer todos os dias, coisas que elas nunca tinham feito antes. um dia, elas saíram elogiando todo mundo que viam pela rua. as pessoas reagiam de um jeito tão bonito. num outro dia, elas deixaram bilhetes escondidos em vários lugares da cidade “uma coisa maravilhosa vai acontecer na sua vida”. tem também o dia que elas nadaram peladas na praia de copacabana. já pegaram a mangueira do lavador de carro emprestada pra tomar banho, já pegaram carona de guarda-chuva..
- que maluquice..
- hahaha! esse é só começo da história, moça. tem menos de 3 meses. ainda faltam mais de 9. obrigada pela carona. a senhora é linda, seu sorriso é lindo.

25 de maio, não reclamar

by Elisa tem uma teoria que diz que, se você, durante 21 dias – ininterruptamente – repetir uma ação, ela vira um hábito. tem um movimento mundial muito engraçado e que eu achei massa que é passar 21 dias sem reclamar. o site é esse aqui: http://www.acomplaintfreeworld.org/
hoje eu passei o dia observando e sem reclamar nem de qualquer coisinha. rapaz, a gente reclama muito mais do que a gente imagina. mó astral essa ideia.




porque é meu aniversário e eu adoro a idéia de carnavais passados (me bate um nostalgia de memórias roubadas...)
by Elisa

as amigas me encheram de beijos, muitos beijos! e eu saí para o bloquinho de carnaval fantasiada de amada! sucesso!
BEIJOS!

Não é kawaii demais? Bora lá pegar um nunca por dia...

imagens:
Misslolasays Andreayokoshi

04 junho 2011

Must read - O nome do vento

Por |

Eu baixei pro mpumilhão q eu tenho – não sei mais a versão dessas coisas, geek fajuta que sou - enfim, comecei a ler sem muita pretensão, tinha visto o nome em alguma resenha online, então decidi ler. I fell in love! Foi um dos melhores livros que li em muitooooooo tempo – Yes, eu gosto de ficção boba que me faz passar o tempo – e se engana quem pensa que é um livro juvenil, este livro serve para absolutamente qualquer idade e suas 500 e poucas páginas são diversão garantida para quem, como eu, detesta livros finos.

A história em si começa com um taberneiro – porque barman da terra média não tem bar, tem taberna – contando sua história de vida. É o Kvothe, uma lenda em seu próprio tempo. Ele narra o começo de sua vida em uma trupe, como foi ser mendigo em uma grande cidade, sua ida à universidade (um local aonde se estuda química, matemática, medicina e ciências como a simpatia que seria meramente uma forma de telecinese, entre outras matérias interessantes), suas habilidades extraordinárias – inclusive no alaúde e, quando a história fica desesperadamente boa, a gente tem que esperar pelo livro 2 – The wise man’s fear que eu quase comprei autografado.
As partes sobre as ciências estudadas na Universidade são um tira gosto a parte pelos talentos especiais que requerem - por exemplo, quando ele explica o domínio do alar (a vontade férrea) como sendo a concentração da mente para estabelecer uma conexão energética com elementos externos -  dá para viajar horas pensando nas explicações e tentando aplicar na vida real (pensamento nem tão disparatado assim). Os mapas, línguas, história, períodos de tempos e povos são outros pontos fortes do livro. E, apesar das referências de Rothfuss serem explícitas em muitos pontos, como a idéia da força dos nomes (tem diversas mitologias que afirmam isso); o livro tem uma originalidade própria e deixa um gosto diferente de quando se lê tolkien e afinal, a energia é sempre transmutada, nunca perdida, assim como as idéias de outrem a que se dê roupagem nova...

Depois de ler o nome do vento, eu fiz algumas digressões sobre a capacidade de um livro de te emocionar, não parece incrível que palavras escritas de uma determinada forma criem uma dimensão em sua própria imaginação que tornem toda a história plausível a ponto de você sofrer com os personagens?
A literatura me lembra um pouco a música. Tirando talentos latentes, as pessoas tem que ser “ensinadas” a gostar de música (não estou falando de junção de sons desordenados e caóticos dispostos em uma linha), elas precisam mais ou menos aprender “o código” para decifrar a música. Assim é com a literatura, você aprende um código e decifra a linguagem. Daí advém a função da mídia em lançar “sucesso” questionáveis tocando-os inúmeras vezes até que a pessoa se acostume e depois goste.

Agora estou lendo the wise man’s fear no mpbla e estou gostando muito, estava precisando voltar a ler em inglês (não suporto dizer para meus alunos lerem em inglês e não fazer o mesmo) e o livro tem me ajudado bastante porque é uma boa história. Nesse caso estou aplicando a “aprendizagem” de um novo código e o livro se configura como uma nova esfinge pronta a me devorar – ou ser devorada ansiosamente pela velocidade com que estou lendo...rs
Coincidentemente, quando eu estava procurando uma imagem para ilustra o post descobri que o Caraminholas está com uma promoção, eles estão sorteando um exemplar, então aproveito para divulgar...Clique aqui

02 junho 2011

Poesia do meu amigo e "tio" J. Dono do blog 2 min max

Por |
"Questionamentos ao meu eu. 

Já que você
sabe tanto sobre mim
a ponto de saber o que eu penso
Então me responda.
Por que sou assim?
Por que sou tão insólito?
Por que sou tão complexo?
Por que sou tão irregular?
Por que sou tão sandeu?
Por que tantas palavras para mostrar o que sou?
Por que tantos por quês? 
Sem motivo,
sem porque,
sem razão,
sem nexo,
sem cautela,
sem explicação?

Por que fico mudo,
sem responder às perguntas que me faço?
Já que sou eu quem me conhece melhor.
Digo-me para ter paciência
e ver se a vida me responde o que a vida me fez perguntar.
E respondidas ou não, tenho que prosseguir.
Nadando contra a correnteza,
soprando contra o vento,
me perdendo no labirinto.
Encontrarei novas pessoas,
novos caminhos,
mas sempre com um porque não respondido.
 
O porquê existe pois dele depende a minha vontade de viver,
pois é do anseio por respostas
que vem o combustível para prosseguir.
Quando souber todas as respostas
já estarei morto, a muito tempo.

J me mandou essa poesia hoje e reflete bem meu atual estado de espírito, explico, eu geralmente me sinto perdida, mas tenhos meus dias de estar mais perdida do que o normal. Me ponho a refletir sobre minhas escolhas e sobre o que estou efetivamente fazendo, me ponho louca na maior parte do tempo...como B me diz o tempo todo: eu penso demais...


imagem:
http://ruimiguelaraujo.blogspot.com/2009/08/filosofia.html

Nota rápida: eu tirei os Ad senses do blog porque a maioria das propagandas eram de coisas que eu abomino: sites de compra coletiva e fotos de churrasco, achei incoerente com a minha postura. Também não estou tão perdida assim, né?

De porquê não comer carne...ever!

Por |
Esse post tem um motivo bastante egoísta, estou cansada de explicar porque sou vegetariana, de agora em diante eu simplesmente digo: vai no meu blog!



Existem motivos diversos que levam as pessoas a optarem por não comer carne, no meu caso não foi uma opção racional, há alguns anos eu fui morar com uns “malucos” veggies. Um dia um deles (que se tornou meu marido...hahahaha) falou para mim: você tem condições de aceitar o fato de que, quando você come carne, você estimula a morte de animais, então você não vai ser hipócrita e vai ouvir o que significa comer carne. A partir daí eu ouvi desde histórias sobre os maus-tratos até a questão da espiritualidade envolvida, ou seja, no dia seguinte, eu não consegui comer uma esfiha porque me parecia estar comendo um dos meus cachorros. Desde esse dia eu não comi absolutamente nenhum tipo de carne, simples assim. Sem vacas, porcos, galinhas ou peixes, nada de cadáveres no meu prato.

Pode parecer idiotice minha, mas eu nunca tinha parado pra pensar que aquele hambúrguer que eu adorava foi uma vaquinha malhada gordinha daquelas que se vê na estrada. Eu não sou estúpida, mas diga pra mim sinceramente, se ao ver o bife no seu prato, você se lembra do animal vivo. Provavelmente não. Por isso é que é tão fácil comer carne, porque dificilmente você associa aquilo a um assassinato.

Existem pessoas que não conseguem deixar de comer carne e eu não tenho intenção de julgá-las, a minha história é que, a partir do dia em que eu me decidi, não houve mais argumento, mas mesmo vários nutricionistas afirmam que a mudança gradual é menos traumática, que não seja para o corpo, pelo menos para a cabeça.

Sem radicalismos, eu vou passar por alguns dos meus motivos, claro que o primeiro deles foi não conseguir mais compactuar com a morte de animais para meu prazer, mas depois disso você começa a estudar e pesquisar, aí sua argumentação se torna cada vez mais consistente com sua escolha.

Eu sempre amei animais. A partir do momento em que você entende a incoerência de deixar uma espécie dormir na sua cama e comer a outra, você não consegue mais aceitar que você seja tão hipócrita. Eu conheço várias pessoas que doam dinheiro para o Greenpeace e WWF. Grande coisa! Isso é só pra aplacar sua própria consciência. Na prática essas pessoas nem iriam salvar as baleia e nem deixariam seu churrasco de lado. Então sem hipocrisia nem indulgência para mim mesma, eu me questionei sobre o assunto e decidi que se eu amava os animais, eu teria que amar a todos eles, sem especismo – por favor, sem comentários idiotas sobre ratos, baratas e afins, não vou entrar nesse assunto. Mesmo que os animais são sofressem todo tipo de tortura mental e física, eles serão mortos! Qual é a necessidade de você ter várias mortes no seu prato unicamente por uns minutos de prazer?

Do ponto de vista espiritual, os animais são parte de uma consciência coletiva diferente da dos seres humanos, assim como os vegetais. Eles tem desenvolvimento evolutivo diferenciado e suas próprias trajetórias independentes do estado de consciência humano. Quando houver a transição planetária, eles não vão passar pelo mesmo tipo de experiência que nós, pois são seres de outro tipo de energia. Eu não vou me extender nessa explicação considerando que o reino deva é um fenômeno complexo e tenho medo de passar informações não muito acuradas. O que é importante saber:

- que, assim como quando você mata um ser humano, interferir na existência terrestre de um animal é obstruir seu ciclo evolutivo.

- levando em consideração de que nós vivemos sob a lei do carma, quando ingerimos carne, nós criamos um débito para com o reino deva que deve ser transmigrado antes de nós mesmos “evoluirmos”.

- Por que comer peixes seria menos problemático, mas não a solução? Porque peixes são parte de um corpo coletivo, isso que dizer que suas consciências são menos individualizadas e mais facilmente desligadas do que a de grandes animais, por exemplo. Não estou fazendo apologia a comer peixe, estou explicando porque peixes são uma boa transição para o não consumo.

- Qual a diferença entre comer carne e comer vegetais? Não é assassinato também? Os vegetais são parte de uma consciência coletiva também, contudo diferente da consciência anímica. As células vegetais foram postas no planeta de forma que possam se reproduzir com facilidade e seu recolhimento seja feito sem danos. Fora isso a sintetização realizada na fotossíntese é o que constitui a nossa necessidade energética. Lembra da aula do primário? Produtor de energia – consumidor primário – consumidor secundário?

- quando você come a carne de um animal você ingere conjuntamente as energias anímicas de seu corpo, isso age no seu próprio organismo baixando o seu padrão vibracional e dificultando sua tentativa de emitir boas energias e ter bons pensamentos (o que, cá entre nós, já é difícil sem tudo isso). A ingestão de carne faz com que você se torne mais animalizado, mais instintivo, mais emocionalmente instável.

Com relação à saúde, claro que fui pesquisar para saber se uma dieta mais restritiva não iria me deixar doente, ainda que fosse o último dos meus motivos. Descobri que não. É possível não comer carne e ser ainda mais saudável, física e mentalmente. Ouvi mitos sobre não poder ser vegetariana quando se está grávida ou sobre crianças vegetarianas não serem saudáveis. Nonsense, na minha opinião. Mas nem preciso explicar isso aqui. É fácil de achar informações na internet sobre a nutrição vegetariana.

Eu particularmente não faço apologia ao vegetarianismo, não fico enchendo ninguém com relação a suas escolhas alimentícias, eu meramente respondo quando me perguntam (e isso quando a pergunta é feita em tom de curiosidade respeitosa, se for somente para me convencer de porque eu estou na contramão da normalidade, esquece). Porém, acho muito engraçado quando alguém me pergunta meus motivos, mas não quer ouvir sobre a realidade da morte de animais – ah não, isso é muito triste, isso eu não quero ouvir – sinto muito, mas alegar ignorância porque você não quis ouvir, é ser conivente com a perfídia.

Finalizando, este post foi feito unicamente no intuito de esclarecer aqueles que estão pesquisando a respeito, lembre-se disso ao fazer qualquer comentário. Eu não vou em sites de churrasco ofender ninguém.

Os. Quem sabe assim que eu tiver tempo pra cozinhar, eu vire vegan de vez?
Obs 2. Depois de mim, a família inteira parou de comer carne, assim como meu cunhado, e agora meu “tio”...acho que devíamos colocar um contagem no blog: 1800 dias sem carne....kkkkkkkkkkk

Sites de referência:
Guianet
Characananda
Veg11
SVB

Vídeos para ver:
earthlings - terráqueos
a carne é fraca (instituto nina rosa)