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04 agosto 2011

Dia de motorista


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Como minha bike ficou no escritório ontem (10°C + chuva=hime míope se estrupiando), hoje numa rara ocorrência, fui pro trabalho dirigindo. Não deixo de me admirar em como o trânsito é uma ferramenta de reflexo da vida em sociedade...enfim, post especial para cidade no qual eu vivo atualmente.

Motoristas são carlenses parte 1
A maior parte do meu caminho para casa se dá em uma avenida larga, quase sem farol que leva até o shopping, e é aí que reside um dos únicos faróis do caminho, um bichinho sacana que fica fechado por mais do que um minuto fica aberto por 30 seg. Hoje, eu vi que o farol estava fechado de longe, então pus em ponto morto e deixei o carro. Um Honda me ultrapassou correndo e mudou para a minha pista. Quando o farol abriu, nada do cara andar, o farol fechou a hora que passei. Ou seja, eles correm em momentos estranhos e não andam de pura pirraça.
Complementando, sempre que estou de bike nesse farol, eu sinalizo que preciso ir para a faixa rápida para poder atravessar, ninguém entende que pode desacelerar, pois dá tempo, preferem buzinar e tentar me atropelar.

Motoristas são carlenses parte 2
Me digam o que fazer em um rua de mão dupla de paralelepípedo? Andar no meio, claro! Fazendo com que o motorista que quiser entrar na rua pare e espere.

Motoristas são carlenses parte 3
Quando você ouve uma ambulância, você olha no retrovisor para ver se ela está atrás de você? Para quê?

Motoristas são carlenses parte 4
Se existem duas vagas de carro na rua, mas a sombra está bem no meio delas, o que você faz? Pára no meio, óbvio! Quem se importa que outra pessoa possa querer estacionar?

Motoristas são carlenses parte 5
Falando em estacionar, vaga de deficiente serve para deficiência em português também?

Pois é, por isso que eu gosto de deixar bilhetinhos aos motoristas (pelo menos aos estacionados), não tão padronizadas como estas, mas um simples bilhete feito na hora. Tento segurar meu tom ofensivo e ser gentil, eu também faço cagada, oras (shhhh). Mas o que me irrita profundamente na maioria dos motoristas é a falta de se colocar na pele alheia e achar que o carro lhe confere o direito de ter tratamento especial. Não seria lindo usar o carro como veículo de transporte e não como ferramenta de homicídio?

Em tempo, a multa moral foi uma invenção do pessoal da V. Madalena, dêem um pulo lá no link


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