Guest post no blog da Lola que me fez chorar. Já vivi uma situação parecida e me pergunto quantos de nós temos que nos humilhar em relacionamentos doentios no qual o outro só quer você pelo prazer de te machucar. Quantos, porque sei que homens também passam por isso, ainda que ás vezes, de forma diferente.
Descobri esse shame on you, blogueira e não parei mais de rir! Tem coisas que são simples questão de gosto (ou a falta dele), mas tem críticas realmente fundamentadas como o pessoal que escreve errado (argh!!!!), fotos mal tiradas, sorteios com regras enormes, propaganda mal-feita entre outras bizarrices. Inclusive, foi através dele que descobri um outro blog que vende acessórios de grife "second-hand" que é só uma expressão chic para usado. Tal site tem uns preços que me deixarem "boquiabrida" (nem boquiaberta seria mais hein...rs), vendendo bolsas de R$9,500?! WTF??? De qualquer forma o shame pode ser muito positivo se fizer você pensar nas coisas que posta na internet, me perguntei várias vezes se aquilo que estava me fazendo rir também não acontece no meu blog e se a crítica fosse pra mim, como eu me sentiria. Achei muito bacana um post que vi da dona dizendo para as leitoras maneirarem nos comentários porque o intuito do blog é apontar problemas em blogs alheios (layout, fotos, resenhas, etc) e não na vida e escolhas das outras pessoas (pouco importa se ela é "galinha", pobre, etc), isso mostra que a pessoa não quer só atirar pimenta nos outros de forma leviana (na maioria das vezes, porque até ela escorrega quando pega uma "pra cristo").
Matéria excelente relacionando consumo de carne ao desmatamento da Amazônia. Tem tantos dados que nem preciso escreve a respeito. Se você tem um mínimo de preocupação ambiental ou é suficientemente crítico para aceitar sua parcela de culpa, leia: Vai uma árvore mal-passada?
Eu não colocava muita fé na Época porque acho uma revista muito tendenciosa, mas tem algumas matérias na seção mulher 7x7 que me surpreenderam. Por exemplo essa A vítima é culpada?. Além de ser um texto coerente, tem os comentários (de mulheres inclusive) obtusos de sempre, com justificativa machistas inócuas. Volto sempre a dizer: o que está entre você e o estupro são roupas? Não, não acho que adolescente e mulheres devam se vestir com o shortinho minúsculo que está na moda e sim, concordo que o uso desse tipo de roupa é apenas para chamar atenção, porém, isso não é motivo para um ataque físico, moral ou sexual a não ser em cabeças psicóticas. Li também esse outro texto bacana que me lembra a música da Rita Lee "nem toda brasileira é bunda. Verão é sinônimo de bunda no Brasil
Não gosto muito de Natal porque acho que todo mundo compra um monte de porcaria inútil que ninguém quer para dizer: "toma aqui uma lembrancinha" que vai ser jogada no lixo. Me deixa doente pensar em todo tempo, energia, recursos e dinheiro jogados fora por causa de uma data que foi declarada tempo de dar presentes em função do capitalismo. Ou seja, EU dou presentes quando quero, porque quero e não gosto de lembrancinhas. Por isso, nada de feliz natal, e sim, boas férias pessoas! (mesmo que sejam somente 2 dias)
imagens: antoniopacheco ucrs
23 dezembro 2011
21 dezembro 2011
Londres 2012...here I come
Por
Hiroko Hime
|
Marcadores:
educação,
Londres,
viagem
Um amigo muito querido,
sabendo que eu queria conhecer a Europa, me deu uma passagem para Londres. Como
eu queria prestar a prova de proficiência de Cambridge já faz um tempinho,
resolvi aproveitar minha passagem para fazer um curso preparatório. Eu sei que
deve ter gente na mesma situação então vou fazer alguns posts sobre minha busca
por curso, casa, etc. Além disso, já aviso que virão em 2012 vários posts sobre
Londres, já que estarei na terra da rainha por 2 meses.
My story: Primeiro eu fiz igual a todo mundo e fui em busca
de agências de intercâmbio. Depois, como estou com dinheiro mais do que
contado, comecei a pesquisar escolas por mim mesma. O ponto de partida foi a
lista de Cambridge de locais aonde fazer a prova, e após essa pesquisa eu
delimitei que teria que ser algo entre 8 e 12 semanas. Fiz uma planilha para
ver prós e contras de cada escola (com valores), pensando em pegar uma semana
de acomodação, para ter aonde ficar na primeira semana, com self-cathering (no
qual não tem refeições) ou no máximo B&B (bed and breakfast, com café da
manhã). No fim optei pela English Studio porque: o preço é excelente, é
creditada pelo British Council, o curso é flexível (em algumas escola eu não
encontrei cursos com menos de 24 semanas). Por ser tão barata, pesquisei
bastante para achar críticas e encontrei algumas, mas também achei boas
referências então estou literalmente, pagando pra ver. Optei por um curso de 8
semanas com uma semana de acomodação em homestay (casa de família) B&B –
saiu mais barato do que self-cathering - em zona 3. Eu cogitei não gastar
com transporte, pegando uma casa perto da escola, mas como caí na unidade de Holborn, zona 1 de Londres, a missão está tão impossível que nem o Ethan Hunt consegue resolver. Todas essas informações eu descobri by myself,
procurando informação na net; então fiz um prós e contras pra te ajudar a
decidir:

Prós e contras de procurar o curso por você mesmo: É
possível fazer sozinho e bem mais barato quando você é quem faz a pesquisa. Mas
dá trabalho e muito. A priori você vai achar várias escolas e ficar louc@ com a
quantidade de informações diferentes sobre cada uma. Se você não sabe bem aonde
quer ficar e quanto tempo, pior ainda. Contudo, por experiência própria, vale a
pena se organizar, juntar informações e pesar custos e benefícios de cada uma. O
grande pró é o valor, que não tem acréscimo nenhum já que é você pagando direto
à escola. Se você decidir “fazer na raça”, aconselho que decida seu foco
primeiro e vá coletando informações calmamente.
Por ora, é isso. Dúvidas nos comentários ou mandem e-mail
Imagens: studylanguages abranforlondon
16 dezembro 2011
A massai branca
Por
Hiroko Hime
|
Marcadores:
filmes,
livros,
weekend ideas
Muitoooos dias sem postar. Como 97% da humanidade eu também estou correndo e trabalhando muito e mimimi. Mas esses dias estava pensando em um livro que li por acaso e gostei tanto que acabei baixando o filme. Então resolvi fazer uma indicação para o final de semana: A massai branca, meu caso de amor com um guerreiro africano, de Corinne Hoffman
O livro conta a estória de uma empresária suíça que vai passar as férias no Quênia com o namorado. Lá ela se apaixona por um guerreiro africano que nem inglês fala (nem ela, btw). Podia ser somente uma paixonite boba, mas ela volta para África para morar com o guerreiro e tem uma filha com ele. Se nos locais com cidade e tecnologia no Quênia, a burocracia e a disfunção do sistema (quando ela está tratando da documentação de Lketinga ) já são apavorantes, imagine em uma pequena aldeia. Além da barreira de uma língua comum, eles tem costumes completamente diferentes: a tribo Masai localiza-se em um local de difícil acesso, a luta por água e comida é diária, eles vivem em cabanas feitas de esterco, não há banheiros, a pobreza é enorme, é praticada a circuncisão feminina, direitos femininos praticamente não existem, a higiene é terrível e ela fica doentes várias vezes.
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Corinne e a filha Napirai |
Triste é que, conforme ela se sente em casa, seu desenvolvimento natural começa a causar problemas no relacionamento. A competição na relação que ocorre no ocidente porque o outro (geralmente a esposa) começa a se desenvolver - na carreira, vida pessoal, etc - e resulta em rompimento, acontece no livro de forma mais drástica: enquanto ela tenta tornar a vida dela e de todos mais confortável, Lketinga se ocidentaliza das piores formas.
Lendo o livro, acabei por perceber uma coisa que B sempre me diz: que a pessoa com mais discernimento ou maior compreensão em um relacionamento, "deve" ter mais paciência e ceder mais do que o outro para que a harmonia aconteça (no nosso caso, ele, com certeza). Corinne cede bastante, ela abandona toda sua cultura de mulher européia moderna, seu negócio, sua família, seus amigos e até certos valores, para que o casamento dê certo. Não é um livro sobre submissão feminina ou imposição masculina, é uma estória de um ser humano que ama o outro e quer que sua relação funcione.
Me impressionei com a estória por ela ser verídica, Corinne realmente passou por tudo isso e viveu quatro anos no Quênia. Ela teve uma filha com Lketinga e, após o sucesso de "A massai branca", ela escreveu mais dois livros: "Back from Africa" e "Reunion in Barsaloi", contando como foi sua vida ao retornar da África e como foi o reencontro com sua família africana anos depois.


Se você gostar muito do livro, vale a pena ver o filme do mesmo nome pra ter uma ideia mais clara das dificuldades e felicidades que Corinne viveu.
trailer do filme
Dá pra baixar o livro aqui. Um bom fim de semana...see ya
Imagens: amazon martacunha
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